Via de regra, pais tendem a fazer projetos em cima da vida dos seus filhos. Para isso, logo que a criança nasce já encontra uma lista imensa. Alguns país já fazem até poupança para pagar a¨faculdade de medicina¨ do filho. Por outro lado, a criança segue o seu crescimento e os conflitos com os projetos dos país chegam com força já na adolescência. Esse é o período das grandes definições na vida de qualquer pessoa.
Dependendo da educação e do contexto familiar a vida do adolescente pode transcorrer normalmente, com os altos e baixos do crescimento físico-emocional; pode descambar para transtornos, traumas e conflitos se a família ou o meio-ambiente for violento, ausente, rígido ou anarquista; pode um milhão de outras possibilidades, tendo a família como ponto de partida.
As sociedades mudam seus códigos constantemente e muita gente não acompanha ou não percebe. A definição de família é, hoje, aquele grupo que acolhe, protege, dá amor, educação, segurança. E isso não depende mais de gênero ou de preferências sexuais. Na Espanha, onde o catolicismo é fortemente dominante, é comum ver filhos fazendo exatamente o que os país querem. Com a crise econômica de 2012, houve uma debandada geral dos jovens para outros países – e assim ficar longe dos projetos da família que carregam, nesse país, o peso da influência religiosa conservadora. Nos EUA, de maioria evangélica, tanto os filhos querem fugir de casa cedo quanto a maioria dos pais querem se livrar das obrigações familiares rapidamente, para viver a ilusão da ¨liberdade individual¨ ou privacidade. A ausência familiar é bem elevada.
Outro lado bastante intenso é aquele em que a família não tem projeto algum para os seus filhos, muito comum no Brasil onde o machismo ainda aumenta a população dos orfanatos. Nos seios familiares mais pobres e problemáticos, a ausência do equilíbrio familiar é devastador. Somente os heróis se salvam e na maioria das vezes por si mesmos. Aqueles que nascem em famílias economicamente estáveis enfrentam o outro lado da moeda: o comodismo proporcionado pelo dinheiro. Param de remar contra a maré e tendem a colocar seus projetos em segundo plano para ¨salvar¨ os da família. Muitos não conseguem nem salvar a si mesmos.
O fruto desses conflitos é quase sempre uma pessoa que não faz o que gosta. Imagine aquele médico, projeto de família, trabalhando em um hospital movimentado ou em um centro de saúde de pouco movimento. A vida torna-se um tédio. Grande parte dos erros profissionais está vinculado a alguém que foi o projeto da família ou não teve projeto algum. Por que será que o país hoje busca importar médicos e outros profissionais especializados? A resposta é simples: algumas profissões tornaram-se símbolo de prestígio e dinheiro – e fonte de insatisfação e frustração para aqueles que foram forçados a não escolher.
Escolha é o caminho da satistação. Por isso que os países ocidentais lutam pela democracia, que é o único sistema político capaz de proporcionar direitos igualitários. A satisfação vinda da igualdade de direitos produz qualidade de vida para um número muito maior de pessoas. A satisfação profissional é meio caminho para a felicidade em outros aspectos da vida de qualquer pessoa. Aí entra o papel social da Terapia Floral, auxiliar na busca de si mesmo.
A Terapia Floral pode ser um divisor de águas positivo na vida daquele que a ela se submeter. Sem efeitos farmacológicos, florais trabalham a qualidade bloqueada. De forma sutil, qualquer pessoa pode sentir os efeitos dos florais em um prazo de 2 a 6 semanas. É uma terapia barata, que já está no SUS, e o país é hoje um dos maiores produtores de floral do mundo.
Por José Joacir dos Santos