Desde o primeiro dia que vi floral na vida, há muitos anos, jamais deixei de tomá-los. O uso de ervas, flores, raízes e frutos sempre foi uma tradição na minha família, pelo menos até onde lembrava minha Bisavó, que viveu em um mundo só de produtos orgânicos e morreu com 103 anos. A minha infância foi como um encanto, direcionada para a natureza e sua beleza simples. Quando decidi ser terapeuta, a presença dos florais no meu processo de aprendizado, treinamento, aperfeiçoamento e estabelecimento foi fundamental. Utilizei e testei inúmeros florais e sistemas de florais, brasileiros e estrangeiros, mesmo sem necessidade porque a minha atração com eles sempre fui grande e prazerosa. Não só ingeri florais. Também usei em ferida, cosseira, corte, e em qualquer manifestação externa sobre meu corpo físico. O interessante é que utilizei qualquer floral, aquele que estivesse disponível na hora de um corte, por exemplo, e sempre funcionou. Parece existir na vontade da essência floral o código básico universal da cura, cuja linguagem é a mesma, porque vem da mesma origem universal que a gente pode chamar de Deus – mãe-e-pai natureza é um ser vivo e atuante, a imagem e semelhança de Deus mãe e pai. Isso propiciou a abertura dos meus chácras e limpou o canal dos meus corpos sutis para a comunicação extra-sensorial, espiritual ou qualquer outro nome que você queira dar, e criou uma relação de sensibilidade energética muito profunda.
Felizmente, a minha saúde é muito boa e dos vinte anos de idade para cá dá para contar as vezes que necessitei ir a um médico alopada, especialmente porque eu só utilizo a medicina oriental, até para a prevenção de doenças, juntamente com Reiki. A sensibilidade energética proporcionada pelos florais faz com que qualquer coisa que seja ingerida pela boca tenha uma resposta imediata. Se tomo um chá, vem no meu campo mental a árvore que produziu as ervas. Se tomo um fitoterápico, a mesma coisa. Nunca foi diferente com homeopatia, que arrancou do meu ser várias manifestações de origem genética. O campo mental traz as imagens relacionadas com aquele produto, ao ponto de sonhar com o universo energético relacionado com ele. Posso acrescentar que essa sensibilidade também tem ramificações em Reiki, nas práticas xamânicas orientais, orações e tudo o mais que pratico todos os dias porque tudo está conectado.
Uma gota de floral pingada no meu chácra coronário tem resposta visual imediata com cores e imagens. É como jogar uma pedra no meio de um lago parado. As ondas energéticas vibracionais se espalham em ciclos por todo o corpo físico, mente, emoção e espírito. Ou então é como um fogo que desce e se espalha por todo o corpo. Nada é mais fantástico, nítido e cheio de mensagem do que os sonhos trazidos pelas essências florais. Acredito que qualquer pessoa possa atingir esse estágio porque eu sou apenas um ser humano mortal, trabalhando as minhas deficiências eternas, em busca do caminho do amor e da luz, como dizia Santa Rosa de Lima (foto). Claro, quem não se abrir para a observação de si mesmo não vai saber fazer a conexão entre sonhos, imagens e acontecimentos à energia desse complemento alimentar maravilhoso chamado floral, nem tampouco se conhecer bem.
É evidente que, de muito trabalhar o meu ser, vivo com os pés bem apoiados no chão e a hoje já não há mais a luta contra a dualidade dos mundos, mas o meu corpo físico carrega consigo todas as necessidades de qualquer homem, isto é, não criei nem vou criar asas, mesmo porque a experiência humana é incontestavelmente bela. Como é possível gotinhas de floral mexer com toda a estrutura de um homem, assim como cavalos, elefantes, gatos e cachorros? Esta é uma pergunta que felizmente muita gente sabe responder positivamente. A grande coisa do floral é que é compatível com todo tipo de medicação, alimentação, inclusive com aquelas pessoas que inventam ter alergia a álcool – cuja dosagem nos florais é insignificante. Quase toda alergia, como sabemos, é de ordem emocional. Quem tem, guarda e exibe alergias com satisfação, como se fosse uma preciosidade (a minha alergia!), é porque não quer se curar dos atalhos emocionais inúteis a qualquer ser humano, que alguém apelidou de alergia.